domingo, 5 de julho de 2015

Suposto pai registrou em seu nome criança retirada da grávida assassinada

imagePonte Nova (MG) - O suposto pai Júlio Cezar da Silva registrou em 29/6, em seu nome a criança que foi retirada da barriga da Patrícia, após ser assassinada no dia 26, no bairro Vale Verde em Ponte Nova.

 

Segundo Maura da Silveira, Oficiala do Cartório do Registro Civil do 1º Subdistrito da Comarca de Ponte Nova, em 29/6, Júlio Cezar compareceu no cartório com uma declaração do Hospital Nossa Senhora das Dores, exigida para atestar o nascimento da criança, que constava como nascido às 11h40, do dia 26/6.

A exigência da presença do pai, é porque Júlio Cezar e Gilmária não são casados legalmente, e ele teria de ser o declarante da paternidade.

A criança então foi registrada com o nome de João Vitor Patrocínio da Silva.

Segundo a Oficiala Maura, agora, comprovando a paternidade real do pai verdadeiro, o Juiz autoriza o cancelamento do nome atual, e faz-se outro registro com o nome que o pai escolher.

Leandro, o pai verdadeiro da criança, disse que a criança vai se chamar Bernardo, nome já escolhido pela mãe Patrícia, assassinada.

O pedido de DNA da criança e do pai já foi enviado a Belo Horizonte, para a comprovação da paternidade.

João Vitor continua em local protegido, sob a custodia do Juizado de Menores e Conselho Tutelar de Ponte Nova.

Investigações continuam

Segundo a PC, as investigações para o fechamento do caso continuam. A dúvida é se ela realmente atuou sozinha. O taxista que conduziu Gilmária, das proximidades até a casa dela já foi ouvido. Não foi revelado o nome dele.

Todas as câmeras de monitoramentos possíveis, do trajeto de Gilmária estão sendo checadas.

Com informações do Portal Unidade Notícias

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